Café na gestação: o que é seguro para a mãe e o bebê?

Para muitas pessoas, o café é mais do que uma bebida que faz parte da rotina, é um momento de pausa e conforto. Seja para despertar pela manhã ou acompanhar uma boa conversa, ele costuma estar presente em várias fases da vida. Na gestação não poderia ser diferente. Mas, nessa etapa, é natural que surjam dúvidas sobre o que é seguro para a mãe e o bebê.

Uma das perguntas mais frequentes é: “posso tomar café na gravidez?”. A resposta pode variar e, na maioria dos casos, não é um “não” definitivo, mas sim um convite ao equilíbrio e à informação consciente. 

Neste texto, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o consumo de café na gravidez, quais são os limites recomendados e por que é importante ter atenção à cafeína nesse período tão especial.

O que é a cafeína e onde ela está presente?

A cafeína é uma substância natural com efeito estimulante, encontrada em diversas plantas. No corpo humano, ela atua principalmente no sistema nervoso central, ajudando a aumentar o estado de alerta, a reduzir a sensação de cansaço e a melhorar o foco por um determinado período de tempo.

Alimentos e bebidas que contém cafeína

Embora o café seja a fonte mais conhecida, a cafeína também está presente em diversos outros alimentos e produtos. Veja alguns exemplos comuns:

  • chás: especialmente o chá preto e o chá verde;
  • chimarrão: a erva-mate utilizada no preparo é uma fonte de cafeína;
  • refrigerantes à base de cola: utilizam cafeína como estimulante e para realçar o sabor;
  • guaraná: tanto em pó quanto em bebidas (como refrigerantes e energéticos), é uma fonte natural de cafeína e pode conter concentrações elevadas;
  • bebidas energéticas: geralmente contêm doses elevadas de cafeína, além de outros estimulantes;
  • cacau e chocolate: o cacau naturalmente contém cafeína, por isso chocolates, especialmente os mais amargos, também têm a substância;
  • suplementos e produtos termogênicos: muitos suplementos para “energia”, como os pré-treinos, ou para emagrecimento contêm cafeína na fórmula;
  • medicamentos: alguns analgésicos, antigripais e remédios para enxaqueca, utilizam cafeína para potencializar o efeito de substâncias como o paracetamol.

Café na gravidez: o que diz a ciência?

O consumo de café durante a gestação tem sido amplamente estudado ao longo dos anos. Já se sabe, por exemplo, que gestantes são mais sensíveis aos efeitos da cafeína em comparação às demais mulheres.

Embora ainda não exista um consenso definitivo sobre o consumo ideal, ou se o café deve ser totalmente evitado, entidades de saúde recomendam moderação e estabelecem limites considerados seguros. Confira a seguir o que a ciência já descobriu sobre o café na gravidez.

Metabolismo da cafeína

Um dos motivos pelos quais o consumo de cafeína na gestação merece atenção especial é que a substância permanece por mais tempo no organismo da gestante. Enquanto em mulheres não grávidas a cafeína é eliminada em cerca de 5 horas, nas últimas semanas da gravidez esse tempo pode mais do que dobrar.

Além disso, estudos indicam que a cafeína atravessa facilmente a placenta, alcançando o bebê. Como o feto ainda não possui enzimas totalmente desenvolvidas para metabolizar essa substância, parte dela pode ser absorvida pelo sistema digestivo fetal através do líquido amniótico. A eliminação também é mais lenta, já que os rins do bebê ainda estão em formação.

Por isso, a cafeína tende a permanecer por mais tempo no organismo da mãe e do feto, o que acende um alerta sobre o seu consumo durante a gestação.

Recomendações diárias

A quantidade de cafeína que pode ser consumida durante a gestação ainda não tem um consenso absoluto na ciência. De forma geral, pequenas quantidades são consideradas seguras, mas cada gestante deve avaliar seu caso com o médico ou nutricionista que acompanha a gravidez. Confira o que algumas entidades de saúde internacionais trazem sobre o assunto:

  • American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): recomenda que a ingestão de cafeína seja inferior a 200mg por dia, equivalente a aproximadamente uma xícara de café de 355ml. Estudos mostram que o consumo moderado, até esse limite, não apresenta riscos à mãe e ao bebê. Dados sobre os efeitos de doses maiores ainda permanecem inconclusivos e, por isso, o ideal é evitar ao máximo ultrapassar esse limite;
  • Organização Mundial da Saúde (OMS): orienta que mulheres que costumam ter alta ingestão diária de cafeína (mais de 300mg por dia) reduzam o consumo durante a gravidez. Diferente do ACOG, a OMS não estabelece um limite máximo oficial, mas orienta que gestantes que já consomem cafeína reduzam a ingestão para minimizar possíveis riscos.

Ponto positivo

Em um estudo com gestantes nos Estados Unidos, ingerir entre 1 e 100mg/dia de cafeína no segundo trimestre foi associado a menor risco de diabetes gestacional, mas não a menor risco de pressão alta ou pré-eclâmpsia. 

Apesar de o intervalo de consumo analisado ser bastante amplo (de 1 a 100mg/dia), esses resultados podem reforçar que doses moderadas de cafeína são seguras durante a gestação.

Quais são os impactos da cafeína no bebê e na gestante?

Estimar o quanto um bebê é exposto à cafeína não é uma tarefa fácil. Isso, porque a quantidade que chega ao bebê pode variar de gestante para gestante, dependendo do tipo de café, forma de preparo, quantidade consumida e outros fatores. 

A ciência já identificou alguns efeitos do consumo elevado de cafeína, mas é importante lembrar que os desfechos da gestação dependem de uma série de hábitos de saúde. O importante é estar atenta às recomendações médicas e evitar excessos, mantendo o pré-natal em dia.

No bebê

Estudos clínicos mostram que a cafeína pode aumentar a frequência respiratória e cardíaca fetal, o tempo em que o bebê permanece em estado de vigília e as contrações uterinas, impactando o crescimento geral do bebê e elevando o risco de menor peso ao nascer ou de aborto espontâneo.

Sobre o peso dos pequenos especificamente, um estudo realizado na Finlândia acompanhou milhares de gestantes e mostrou que o consumo moderado (51-200mg) e alto (>200mg) de cafeína no primeiro trimestre aumenta o risco de o bebê nascer com baixo peso para a idade gestacional.

Na mãe

Além dos efeitos citados acima, que interferem também na saúde da mãe, o excesso de cafeína pode causar sintomas na gestante como insônia, palpitação, náuseas, azia, tontura e aumento da ansiedade, além de interferir na absorção de alguns nutrientes importantes na gravidez, como o ferro. 

A cafeína também pode aumentar a frequência urinária e levar à desidratação. Ela também já mostrou associação com o desenvolvimento de pré-eclâmpsia nos estágios finais da gravidez.

Mas afinal, pode ou não tomar café na gravidez? Em que quantidade?

O ideal é reduzir ao máximo o consumo de café durante a gravidez, assim como de todos os produtos que contêm cafeína. Isso, porque é muito difícil estimar o teor dessa substância em cada alimento ingerido no decorrer do dia e o quanto o bebê realmente está exposto a ela ou não.

Cafeína no café

Sabemos que o café, por exemplo, é uma das principais fontes de cafeína. Mas o teor dessa substância pode variar bastante conforme o método de preparo, a proporção entre café e água, a temperatura da água, o volume da xícara e até mesmo o tipo e a origem do grão.

Um estudo mostrou que o café preparado em máquinas de espresso apresenta, em geral, maior concentração de cafeína por litro, provavelmente devido à menor diluição entre café e água. Em contrapartida, o café verde (grão não torrado) tende a ter menor teor de cafeína do que o café torrado preparado pelo mesmo método.

Já outra pesquisa comparou cafés de cafeterias e preparos caseiros e observou que as versões “para viagem” podem conter até três vezes mais cafeína do que o café feito em casa. Entre as amostras, o americano foi o mais forte, enquanto o café coado com uma colher de chá de pó e água quente foi o mais leve. Por isso, os autores reforçam que as recomendações sobre o consumo de café devem considerar não apenas o número de xícaras, mas também a intensidade do preparo.

Veja a seguir uma comparação do teor médio de cafeína em diferentes bebidas divulgada pela pesquisa citada acima:

  • refrigerantes tipo cola e energéticos: 12–60 mg/300ml;
  • chá gelado industrializado: 15–25 mg/300ml;
  • chá preto/verde (infusão comum): 20–50mg/xícara (300ml);
  • chimarrão/mate: 30–60mg/xícara;
  • café descafeinado: 4–8mg/xícara;
  • café solúvel: 40–140mg/xícara;
  • café coado/filtrado: 60–200mg/xícara;
  • chocolate: 5–35mg/50g.

Como substituir o café na gravidez?

A gente sabe que o café costuma ser aquele momento especial do dia. Mas durante a gestação é importante encontrar um equilíbrio. Em alguns momentos, trocar o café por outras opções quentinhas e cheias de sabor ajuda a reduzir a ingestão de cafeína na gravidez sem perder a sensação de conforto. 

Que tal experimentar novas versões para deixar esses momentos ainda mais prazerosos?

Café descafeinado

Se você é daquelas que realmente não abre mão do sabor do café, uma boa alternativa é o descafeinado. Ele mantém o aroma e o prazer de tomar um café fresquinho, mas com bem menos cafeína, ajudando a equilibrar o consumo ao longo do dia. Assim, você continua curtindo o seu ritual sem precisar se preocupar tanto com os efeitos da cafeína em excesso.

Ao escolher esse tipo de café, procure pelos descafeinados por meio do método Swiss Water, que não usa produtos químicos para extrair a cafeína. Esse processo é limpo e seguro, pois utiliza apenas água, tempo e temperatura para remover a cafeína dos grãos, mantendo sabores e aroma originais.

Chá

Os chás podem ser uma alternativa ao café na gravidez, especialmente aqueles sem cafeína, como camomila, erva-doce, hortelã, capim-limão e lavanda. Um estudo chinês identificou associação positiva entre o consumo de chá na gestação e o desenvolvimento cognitivo infantil. Crianças de mães que mantiveram o hábito durante toda a gravidez tiveram melhores escores de cognição e motricidade, especialmente quando o consumo ocorreu no 2º e 3º trimestres, períodos considerados mais relevantes. 

Ainda, as infusões de frutas, preparadas a partir de pedaços ou cascas de frutas, podem ser ótimas opções. Elas são naturalmente livres de cafeína e podem ser consumidas quentes ou geladas. Além de saborosas, trazem aromas agradáveis e podem contribuir para a hidratação diária. 

Vale ressaltar também, a importância de sempre conversar com o médico ou nutricionista que acompanha a sua gestação sobre indicações de chás e quantidade a ser ingerida. Isso, porque alguns tipos são contra-indicados durante a gestação ou não possuem evidência científica que ateste a sua segurança para a mãe e o bebê.

Bebida de cevada

Outra opção é a bebida de cevada, que lembra bastante o café, mas não contém cafeína. Ela tem um sabor encorpado e marcante, perfeito para quem gosta do ritual de preparar e saborear uma xícara quentinha. Além de ser reconfortante, pode ser consumida em diferentes momentos do dia sem preocupações, trazendo aquela mesma sensação de aconchego do café tradicional. 

Vale destacar, no entanto, que algumas pessoas são mais sensíveis a essa bebida e podem sentir algum desconforto devido à presença de fibras e outros compostos naturais que podem fermentar no intestino. 

Achocolatados sem açúcar

Bebidas à base de cacau e sem açúcar podem ser usadas para substituir o café tradicional em alguns momentos. Além de reconfortantes e saborosas, trazem os antioxidantes presentes no cacau e proporcionam aquele gostinho que muitas pessoas associam ao momento do café, sem os efeitos prejudiciais do açúcar. 

Sucos naturais

Preparados com frutas frescas e sem adição de açúcar, são uma maneira deliciosa de se hidratar e complementar o café da manhã ou o lanche da tarde, especialmente nos dias mais quentes. É importante consumi-los com moderação, principalmente por gestantes com diabetes gestacional ou acima do peso, já que alguns sucos, mesmo naturais, podem ter altos teores de açúcar natural da fruta, além de serem mais calóricos e perderem parte das fibras após o preparo.

Uma opção interessante é o suco de limão, que pode ser uma alternativa para quem sente enjoo durante a gestação; ou de frutas ricas em água, como melancia, morango, melão, kiwi ou abacaxi, que têm menor valor calórico e auxiliam na hidratação.

Água saborizada

A água saborizada, ou seja, combinada com frutas, ervas ou especiarias, dá um toque de sabor sem adição de cafeína. É perfeita para quem busca manter a hidratação ao longo do dia e quer uma bebida leve, refrescante e agradável ao paladar.

Dicas extras sobre o consumo de bebidas com cafeína

O café é uma das bebidas mais queridas do mundo e, quando consumido com moderação, pode ser adaptado também durante a gestação. Não é preciso eliminá-lo totalmente da rotina, mas vale adotar algumas estratégias simples para evitar efeitos negativos. E isso vale para todos, não apenas para as gestantes.

Evite café próximo às refeições principais

O ideal é evitar tomar aquele cafezinho imediatamente após as refeições. Prefira esperar no mínimo uma hora antes de tomar sua xícara.

Isso, porque a cafeína e os polifenóis presentes na bebida podem se combinar com os minerais dos alimentos, reduzindo a absorção de ferro por exemplo, como apontam pesquisadores norte-americanos. Esse mineral é ainda mais essencial durante a gestação, período no qual a sua necessidade aumenta, sendo que ele desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento do bebê.

Outro estudo mais recente, feito na Polônia, concluiu que, além do ferro, beber café depois de comer também pode diminuir a absorção de outros nutrientes importantes como cálcio e zinco.

Substitua o açúcar

Procure reduzir ou eliminar o açúcar ao tomar café ou chá. Essa é uma maneira simples de diminuir o consumo dessa substância ao longo do dia devido aos seus malefícios comprovados à saúde e continuar aproveitando os efeitos dessas bebidas.

Sempre que possível, evite adoçar ou opte por adoçantes naturais, como estévia, xilitol ou taumatina, que oferecem sabor doce sem os efeitos do açúcar refinado.

Evite os refrigerantes

Os refrigerantes à base de cola também merecem atenção, pois além de conterem cafeína, costumam ter altas quantidades de açúcar ou adoçantes artificiais, corantes e outras substâncias prejudiciais à saúde. O mesmo vale para outras bebidas gaseificadas (como à base de guaraná ou sabor de frutas), que podem contribuir para o ganho excessivo de peso, o desenvolvimento de diabetes gestacional e outras complicações durante a gravidez.

Equilíbrio e cuidado é um ato de carinho com o seu pequeno

Durante a gestação, cada escolha importa e pode fazer a diferença. Buscar as melhores soluções sem deixar de lado o equilíbrio no dia a dia é uma forma de demonstrar carinho, proteger o seu bebê e viver esse momento com mais leveza e saúde.

A informação é uma grande aliada nessa jornada, mas é importante lembrar que cada gestação é única. Antes de fazer qualquer mudança na alimentação, como o consumo de café, converse sempre com o seu médico ou nutricionista. Eles poderão orientar o que é mais seguro e adequado para o seu caso. Afinal, cuidar de você é também cuidar do seu pequeno, um gesto de amor que começa antes mesmo de receber o teste positivo.

Quer saber mais sobre o que consumir durante a gestação? Confira nosso conteúdo completo sobre alimentação para gestantes.

AMERICAN COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNECOLOGISTS. Moderate caffeine consumption during pregnancy. Obstetrics & Gynecology, 2010. Disponível em: <https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2010/08/moderate-caffeine-consumption-during-pregnancy>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

KNUTTI R, et al. The effect of pregnancy on the pharmacokinetics of caffeine. Archives of Toxicology Supplement, 1982. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6954898/>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Restricting caffeine intake during pregnancy. 2023. Disponível em: <https://www.who.int/tools/elena/interventions/caffeine-pregnancy>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

OUYANG J, et al. Impact of tea and coffee consumption during pregnancy on children’s cognitive development. Scientific Reports, 2025. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11909266/>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

MORCK TA, et al. Inhibition of food iron absorption by coffee. The American Journal of Clinical Nutrition, 1983. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0002916523156796?via%3Dihub>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

RODAK K,e t al. Caffeine as a factor influencing the functioning of the human body – friend or foe? Nutrients, 2021. Disponível em <https://www.mdpi.com/2072-6643/13/9/3088>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

KUKKONEN A, et al. Maternal caffeine intake during pregnancy and the risk of delivering a small for gestational age baby: Kuopio Birth Cohort. Archives of Gynecology and Obstetrics, 2024. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11169027/>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

FRAYER N, et al. Caffeine intake during pregnancy and risk of childhood obesity: a systematic review. International journal of MCH and AIDS, 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33072431/>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

ROMÁN-GÁLVEZ M, et al. Caffeine intake throughout pregnancy, and factors associated with non-compliance with recommendations: a cohort study. Nutrients, 2022. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9785327/>. Acesso em: 02 de outubro de 2025.

LAKIN H, et al. Maternal caffeine consumption and its impact on the fetus: a review. Cureus, 2023. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10625456/>. Acesso em: 03 de outubro de 2025.

NÚCLEO DE TELESSAÚDE BAHIA. Por que as gestantes não podem fazer uso de refrigerantes e café? O que pode acontecer a elas e aos fetos? BVS Atenção Primária em Saúde, 2017. Disponível em: <https://aps-repo.bvs.br/aps/por-que-as-gestantes-nao-podem-fazer-uso-de-refrigerantes-e-cafe-o-que-pode-acontecer-a-elas-e-aos-fetos/>. Acesso em: 03 de outubro de 2025.

HEY, Edmund. Coffee and pregnancy. British Medical Journal (BMJ), 2007 Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1804190/>. Acesso em 03 de outubro de 2025.

HINKLE S, et al. Assessment of caffeine consumption and maternal cardiometabolic pregnancy complications. JAMA Network Open, 2021.Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34748005/>. Acesso em: 03 de outubro de 2025.

OLECHNO E, et al. Influence of various factors on caffeine content in coffee brews. Foods,2021. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8228209/>. Acesso em: 03 de outubro de 2025.

WIERZEJSKA R, et al. Polyphenols vs. caffeine in coffee from franchise coffee shops: which serving of coffee provides the optimal amount of this compounds to the body. Molecules, 2024. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11124071/> Acesso em: 06 de outubro de 2025.

QIAN J, et al. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends in Endocrinology and Metabolism: TEM, 2021. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7035149/> Acesso em: 06 de outubro de 2025.

CNATTINGIUS S., et al. Caffeine intake and the risk of first-trimester spontaneous abortion. The New England Journal of Medicine, 2000. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11117975/>. Acesso em: 06 de outubro de 2025.

WILCOX A, et al. Caffeinated beverages and decreased fertility. Lancet, 1988. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2904572/>. Acesso em: 06 de outubro de 2025.

JAMES, Jack E. Maternal caffeine consumption and pregnancy outcomes: a narrative review with implications for advice to mothers and mothers-to-be. BMJ evidence based medicine, 2020. Disponível em: <https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8165152/>. Acesso em: 06 de outubro de 2025.

MILNE E, et al. Maternal consumption of coffee and tea during pregnancy and risk of childhood ALL: a pooled analysis from the childhood Leukemia International Consortium. Cancer Causes & Control: CCC, 2018. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29600472/>. Acesso em: 06 de outubro de 2025.

STRUNIEWICZ K, et al. Pregnancy and caffeine metabolism: updated insights and implications for maternal – fetal health. Nutrients, 2025. Disponível em: <https://www.mdpi.com/2072-6643/17/19/3173>. Acesso em: 15 de outubro de 2025.