Imagem fechada na barriga de uma gestante. Ela está com uma das mãos sobre a barriga e a outra aferindo a pressão arterial, um indicador importante relacionado a pré-eclâmpsia.

Pré-eclâmpsia: o que você precisa saber em cada fase da gestação

Gestar é uma experiência grandiosa. É um momento de muitas transformações no corpo da mulher e também de cuidados importantes, especialmente quando surgem condições como a pré-eclâmpsia.

Neste texto, você vai entender o que é essa condição, quais são as principais causas e os sinais de alerta e como prevenir possíveis complicações para uma gestação mais tranquila e segura para a mãe e o bebê.

1º trimestre: é possível detectar ou prevenir a pré-eclâmpsia desde o início?

Antes de responder a essa pergunta, vamos entender melhor o que é a pré-eclâmpsia, suas causas e quem tem maior probabilidade de desenvolver essa condição durante a gestação.

O que é a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode ocorrer depois da 20ª semana de gravidez (e às vezes até pouco tempo após o parto). Nela, a mulher passa a ter pressão alta (maior ou igual a 140/90 mmHg) mesmo que não tivesse antes. Geralmente, também aparece proteína na urina (proteinúria), um sinal de que os rins/placenta estão sobrecarregados.

Na ausência de proteinúria, outros sinais podem ser considerados para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, como:

  • número reduzido de plaquetas no sangue (menor que 100.000/mm³);
  • disfunções hepáticas (elevação das enzimas hepáticas ALT ou AST e dor persistente do lado direito da barriga, logo abaixo das costelas, onde fica o fígado);
  • insuficiência renal (os rins não conseguem desempenhar sua funções como deveriam);
  • acúmulo de líquidos nos pulmões;
  • dor de cabeça que não passa mesmo com o uso de analgésicos;
  • visão turva.

O que causa pré-eclâmpsia?

Apesar da pré-eclâmpsia na gravidez ser descrita há mais de 200 anos, ainda se sabe pouco sobre como essa condição realmente funciona. Acredita-se que a causa principal esteja na placenta, o órgão que nutre e sustenta o bebê durante a gravidez.

Quando a placenta não se desenvolve adequadamente, pode comprometer o funcionamento dos vasos sanguíneos e do fluxo de sangue, nutrientes e oxigênio, levando aos sintomas da pré-eclâmpsia. 

A boa notícia é que, na maioria das vezes, os sintomas desaparecem após o parto, quando a placenta é expelida. Com o acompanhamento certo, é possível identificar os sinais precocemente e garantir os cuidados necessários para a saúde da mãe e do bebê.

Quais são os principais tipos de pré-eclâmpsia?

Alguns estudos classificam a pré-eclâmpsia como precoce e tardia e relacionam esse diagnóstico à forma como essa condição se desenvolve (leve ou grave).

  • Pré-eclâmpsia precoce (surge antes das 34 semanas): costuma ser mais grave, pois a placenta pode ser mais prejudicada, o que dificulta a chegada de nutrientes e oxigênio ao bebê. Essa forma tem mais chances de se desenvolver novamente em futuras gestações e costuma ter ligação genética mais forte.
  • Pré-eclâmpsia tardia (surge após as 34 semanas): é a mais comum e costuma trazer menos riscos para a mãe e o bebê. O crescimento do pequeno geralmente não é muito afetado, pois o funcionamento da placenta se mantém relativamente bom.

Na prática, cada caso é único, com diferentes combinações de causas ligadas à placenta e à saúde materna. Em ambos os casos, a condição requer acompanhamento médico frequente.

É possível desenvolver pré-eclâmpsia antes das 20 semanas de gestação?

A pré-eclâmpsia  é uma condição que costuma aparecer a partir da 20ª semana de gestação e, com mais frequência, no terceiro trimestre. Antes disso, é mais comum identificar casos de hipertensão crônica, ou seja, aquela que já existia antes da gravidez ou que foi diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e permanece por mais de 12 semanas após o parto.

O que pode acontecer é a gestante desenvolver a doença trofoblástica (grupo raro de doenças que se originam na placenta). Essa condição pode causar a pré-eclâmpsia antes das 20 semanas, mas isso é muito raro e precisa ser cuidadosamente avaliado por médicos especialistas.

Quem tem maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia pode ocorrer em até 6,7% das gestantes no Brasil, um índice semelhante ao de outros países. Embora ainda não se conheça exatamente o que causa essa condição, a ciência já identificou alguns fatores que podem aumentar o risco de ela acontecer. 

Vale ressaltar, no entanto, que a presença de um ou mais desses fatores não significa que a mãe vai desenvolver pré-eclâmpsia na gestação. Mas saber quais são eles é importante para, com auxílio médico, se preparar e passar pela gravidez de uma forma mais segura e tranquila. Entre eles estão:

  • pressão alta crônica;
  • pré-eclâmpsia em uma gravidez anterior;
  • diabetes presente antes da gravidez ou surgido durante a gestação (diabetes gestacional);
  • lúpus;
  • obesidade;
  • histórico familiar de pré-eclâmpsia;
  • gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos;
  • gravidez gemelar;
  • distúrbio de coagulação, como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo.

Como prevenir a pré-eclâmpsia desde o início?

No início da gestação, o obstetra que acompanha a gestante pode fazer um cálculo de risco de pré-eclâmpsia para identificar se há mais chances de desenvolver a condição. Se o risco for alto, algumas medidas podem ajudar a prevenir a doença, como:

  • suplementação de cálcio: o Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes recebam cálcio a partir de 12 semanas até o parto. A suplementação deve ser prescrita e orientada por um médico, nutricionista ou profissional que acompanha a gestante e pode reduzir em até 55% o risco de pré-eclâmpsia;
  • uso de aspirina infantil: para grávidas com alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia, pode ser indicada, pelo médico que acompanha o pré-natal, uma baixa dose diária de ácido acetilsalicílico (AAS) a partir da 12ª semana de gestação (mas podendo ser iniciado até a 20ª semana), mantendo-se até a 36ª semana. O objetivo é melhorar o fluxo sanguíneo para a placenta, pois esse medicamento aumenta a dilatação dos vasos. Ainda, estudos mostram que, especialmente em mulheres com histórico da doença, o uso do AAS pode reduzir as chances de a pré-eclâmpsia voltar em uma nova gestação;
  • alimentação saudável:  o mesmo estudo citado acima também mostrou que uma rotina alimentar no estilo da dieta mediterrânea, composta principalmente por frutas, legumes, sementes, azeite e grãos integrais, pode ajudar a reduzir o risco de pré-eclâmpsia, por seus efeitos anti-inflamatórios e que trazem benefícios ao coração e à circulação sanguínea;
  • prática de atividade física: pode ajudar a reduzir o risco de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, desde que não haja contraindicações médicas. A recomendação é que a mulher pratique ao menos 140 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada, como caminhada rápida, hidroginástica, bicicleta ergométrica em ritmo leve a moderado e treinos de resistência adaptados à gravidez. 

Qual a importância do pré-natal para prevenir a pré-eclâmpsia?

O pré-natal é a principal forma de prevenir e diagnosticar a pré-eclâmpsia. Acompanhamentos regulares ajudam a monitorar a pressão arterial, identificar sinais de alerta e iniciar intervenções, quando necessário.

Durante o acompanhamento, o médico solicita exames para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da pré-eclâmpsia, além de investigar os sintomas relatados. A saúde do bebê também é cuidadosamente observada.

Mulheres que já tiveram pré-eclâmpsia ou possuem fatores de risco devem ter consultas mais frequentes, principalmente no final da gestação. Assim, é possível detectar precocemente qualquer complicação.

2º trimestre: quais são os primeiros sinais de pré-eclâmpsia e os exames importantes para diagnosticar?

A pressão arterial elevada, mesmo que de forma discreta, é um dos primeiros sinais da pré-eclâmpsia. Durante a gravidez, considera-se pressão alta quando os valores estão iguais ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), medidos em duas ocasiões com pelo menos 4 horas de intervalo. 

É importante lembrar que, na gestação, os níveis de pressão costumam ser mais baixos. Por isso, aumentos que fora da gravidez poderiam passar despercebidos, agora merecem atenção especial.

Quais são os sintomas de pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia pode, em alguns casos, não apresentar sintomas claros ou se manifestar de forma leve no início. No entanto, os sinais mais comuns incluem:

  • ganho de peso rápido, como um quilo ou mais em uma semana;
  • inchaço nas mãos e no rosto;
  • dor de cabeça forte e persistente, que não melhora com medicação;
  • dor na parte superior do abdômen, especialmente do lado direito;
  • náusea ou vômito após o primeiro trimestre da gestação;
  • falta de ar ou respiração ofegante;
  • alterações na visão, como visão borrada, pontos brilhantes ou luzes piscando;
  • diminuição da quantidade de urina.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar a pré-eclâmpsia é a medição da pressão arterial, um aspecto importante que merece atenção durante todo o pré-natal. Se a pressão estiver acima do esperado, o profissional de saúde pode solicitar exames complementares para investigar melhor a situação.

Os principais exames solicitados são os de sangue, de urina e de imagem (ultrassonografia e Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e o crescimento do bebê). Além disso, uma avaliação clínica mais detalhada pode ser feita pelo médico para avaliar sintomas como dor de cabeça, visão turva e inchaço. A partir disso, exames adicionais podem ser solicitados.

Esses exames ajudam a confirmar o diagnóstico e a entender melhor o quadro, sempre com o objetivo de proteger a saúde da mãe e do bebê. Com esse cuidado, é possível agir rapidamente e com segurança, oferecendo o tratamento adequado no momento certo. 

A saúde do bebê também é monitorada. São avaliados a frequência cardíaca, os movimentos, o tônus muscular, a respiração, o tamanho e a quantidade de líquido amniótico por meio de ultrassonografia. A combinação desses achados permite ao médico confirmar a pré-eclâmpsia e definir a conduta mais segura.

3º trimestre: quais são as possíveis complicações e os cuidados necessários?

A pré-eclâmpsia diagnosticada após as 34 semanas é a forma mais comum e, geralmente, menos grave da doença. Com acompanhamento adequado, é possível ter uma gestação segura e com bom desfecho para a mãe e o bebê.

Para as gestantes que convivem com a pré-eclâmpsia desde o início da gravidez, seguir corretamente o tratamento indicado e manter o acompanhamento médico são passos fundamentais para chegar bem ao final da gestação.

Em casos mais graves, pode ser necessário antecipar o parto, para evitar complicações. Como o bebê já está mais desenvolvido nessa fase, a antecipação costuma ser segura e o cuidado médico adequado reduz significativamente as chances de complicações.

Quais as consequências da pré-eclâmpsia para o bebê e a mãe?

A principal consequência da pré-eclâmpsia está na redução do fluxo sanguíneo entre mãe e placenta, o que pode comprometer a nutrição e a oxigenação do bebê em desenvolvimento. Por isso, ela deve ser vista como um sinal de alerta importante para o diagnóstico e tratamento precoce.

Riscos da pré-eclâmpsia para o bebê

  • Restrição de crescimento intrauterino (bebê menor que o esperado para a idade gestacional);
  • Oligoidrâmnio (pouco líquido amniótico), que pode afetar o bem-estar e o desenvolvimento fetal;
  • Parto prematuro, geralmente induzido para proteger mãe e bebê;
  • Quando a condição não é identificada e tratada a tempo, pode haver maior risco de vida.

Riscos da pré-eclâmpsia para a mãe

  • Evolução para eclâmpsia, forma grave da doença que provoca convulsões;
  • Síndrome HELLP, que compromete fígado, plaquetas e células sanguíneas;
  • Descolamento prematuro da placenta, que pode causar hemorragias;
  • Danos a órgãos como rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central, podendo levar a quadros mais graves.

O parto e o pós-parto também exigem cuidados?

Após o parto, mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem continuar sendo acompanhadas por um profissional de saúde, com monitoramento da pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas.

Espera-se que a hipertensão e outros sinais ou disfunções associados à pré-eclâmpsia se resolvam até seis semanas após o parto. Caso essas alterações persistam, a mulher deve ser reavaliada. Se o quadro se mantiver, há possibilidade de evolução para uma condição crônica.

Pré-eclâmpsia no momento do parto e no pós-parto

A pré-eclâmpsia não ocorre apenas durante a gestação. Ela pode se manifestar também no momento do parto, em casos mais raros, exigindo atenção e cuidados contínuos nesse período.

Já a pressão alta no pós-parto é mais comum em mulheres que tiveram distúrbios hipertensivos durante a gestação, mas também pode surgir de forma inédita nesse período. Ainda não se sabe ao certo se a pré-eclâmpsia/eclâmpsia pós-parto representa uma condição distinta daquela com início antes do parto.

Considera-se pré-eclâmpsia pós-parto quando há hipertensão de início recente entre 48 horas e 6 semanas após o parto, especialmente se houver sinais de gravidade. Entre os fatores de risco estão idade materna avançada, obesidade, parto cesáreo e raça negra. Os sintomas de pré-eclâmpsia pós-parto são semelhantes aos da gravidez.

A maioria dos casos se manifesta entre 7 e 10 dias após o nascimento, geralmente com sintomas como dor de cabeça. O tratamento para pré-eclâmpsia pós-parto envolve o uso de anti-hipertensivos, sulfato de magnésio e diuréticos.

Como prevenir a pré-eclâmpsia em futuras gestações?

Se você já teve pré-eclâmpsia, é natural ter preocupações com uma nova gravidez. Mas saiba que, com acompanhamento adequado, é possível reduzir os riscos e passar por uma nova gestação de forma mais tranquila. 

Procure fazer um pré-natal com acompanhamentos frequentes, se possível comece antes mesmo de engravidar. Informe o médico sobre o seu histórico para que ele prescreva o uso de suplementos e medicações e solicite os exames necessários. Faça o controle da pressão arterial e mantenha um estilo de vida saudável. Com orientação médica e cuidados consistentes, é totalmente possível ter uma nova gestação sem a condição.

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