Imagem focada em um bebê no seio da mãe, alimentado-se com leite materno. Ele tem a pele clara e o cabelo castanho claro. Está com um body branco e o olhar em direção a mãe, que veste uma camiseta branca.

Leite materno: nutrição e proteção para o seu bebê

O leite materno é o melhor alimento do mundo para que o seu pequeno possa se desenvolver com saúde. A primeira fonte de energia do seu filho serve para nutri-lo e também fortalece o vínculo emocional em uma fase de muitas descobertas e desafios.

Neste texto, você vai descobrir o que torna o leite materno tão especial e seus inúmeros benefícios para a saúde, além de conferir dicas essenciais para garantir que seu bebê receba esse alimento tão importante pelo máximo de tempo possível.

O que faz do leite materno um alimento completo

O leite humano é um fluido dinâmico e multifacetado que contém nutrientes e fatores bioativos essenciais para a saúde e o desenvolvimento do bebê. Sua composição varia conforme o estágio da lactação e entre bebês a termo e prematuros. 

Embora muitos estudos tenham sido realizados sobre a composição do leite humano, ainda estão sendo identificados novos componentes. O que se sabe é que o leite materno é composto por:

Macronutrientes

Gorduras

Os lipídios são a maior fonte de energia do leite materno, contribuindo com 40%–55% da energia total. Apesar de os triglicerídeos serem a gordura predominante, os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) também têm um papel importante, pois são essenciais para o desenvolvimento adequado do trato gastrointestinal. Também são encontradas boas concentrações de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), como o ômega-3, que possui ação anti-inflamatória. Além disso, as gorduras contém substâncias que auxiliam na formação do sistema nervoso central.

Carboidratos

Uma grande variedade de carboidratos está presente no leite materno, com a lactose sendo o mais abundante. Ela está presente em maior concentração no leite humano do que em qualquer outra espécie, atendendo às altas demandas de energia do cérebro humano. 

Tem também os oligossacarídeos do leite humano (HMOs, da sigla em inglês), que são grupos essenciais de carboidratos não digeríveis encontrados exclusivamente no leite materno. Eles proporcionam diversos benefícios à saúde infantil, como:

  • Contribuir para a formação da microbiota intestinal;
  • Atuar no desenvolvimento de um sistema digestivo saudável;
  • Apresentar efeitos antimicrobianos;
  • Fortalecer o sistema imunológico.

Proteínas

O leite materno contém ainda mais de 400 proteínas diferentes. Além de servirem como fonte de energia e estimular a absorção de nutrientes, também funcionam como agentes antimicrobianos e apresentam atividades imunomoduladoras. As principais delas são as proteínas do soro de leite, como a α-lactoalbumina, a lactoferrina e a caseína.

Micronutrientes

O leite materno também é rico em todas as vitaminas e minerais necessários para o desenvolvimento da saúde do bebê até os 6 meses, entre eles:

  • Vitamina A: importante para a visão, o crescimento celular e a função imunológica;
  • Vitamina D: essencial para a saúde óssea e a absorção de cálcio, sistema imunológico e desenvolvimento cerebral;
  • Vitamina E: atua como um antioxidante, protegendo as células do corpo contra a oxidação e tem papel imunológico;
  • Vitamina C: estimula o sistema imunológico, promove maior resistência às infecções, auxilia no processo de cicatrização de feridas e formação de colágeno;
  • Vitaminas do complexo B: essenciais para o metabolismo energético, a formação de glóbulos vermelhos e o desenvolvimento do sistema nervoso;
  • Cálcio: fundamental para o desenvolvimento dos ossos e dentes;
  • Ferro: importante para a produção de hemoglobina e prevenção da anemia;
  • Zinco: essencial para o sistema imunológico e a cicatrização de feridas;
  • Magnésio: necessário para a função muscular e nervosa, bem como para a saúde óssea.

Vale lembrar que muitos micronutrientes presentes no leite materno podem variar conforme a dieta e as reservas corporais da mãe. Por isso, é importante sempre conversar com o seu médico, pois pode haver a necessidade de manter a suplementação de vitaminas indicada durante a gestação.

Outros componentes do leite materno

  • Água: o leite materno é composto de 90% de água, o que garante a hidratação do bebê (e por essa razão não é necessário oferecer outros líquidos);
  • Hormônios e enzimas: hormônios (como a leptina e a adiponectina) e enzimas (como a lipase e a amilase) desempenham papéis importantes no metabolismo, na digestão e absorção de nutrientes e na regulação do apetite;
  • Anticorpos: desempenham um papel crucial na proteção do bebê contra infecções e doenças. O leite materno é a única fonte de imunoglobulina A (IgA) nas 4 primeiras semanas de vida do recém-nascido, pois ele ainda não consegue produzi-la sozinho. Outros anticorpos importantes também são encontrados, como IgM e IgG;
  • Fatores de crescimento: são essenciais no desenvolvimento e maturação do bebê. O fator de crescimento epidérmico (EGF), por exemplo, é muito abundante no leite materno para preservar a barreira do intestino e auxiliar no transporte de nutrientes pelo corpo.

As 3 fases do leite materno

Quando possível, a amamentação deve começar na primeira hora de vida do bebê, durante a golden hour. A partir da primeira mamada, o leite materno passa por três fases distintas: colostro, leite de transição e leite maduro. 

Cada fase é adaptada para atender às necessidades nutricionais e imunológicas do bebê em diferentes estágios de desenvolvimento. Conhecer essas fases ajuda a entender como o leite materno apoia o crescimento saudável do bebê desde o nascimento.

Colostro

Após o nascimento e nos dias seguintes, a mãe produz o colostro, um leite amarelado e grosso, ideal para recém-nascidos. Ele é rico em componentes imunológicos, especialmente da imunoglobulina A (IgA), da lactoferrina e dos leucócitos, além de fatores de crescimento. 

Ele também apresenta menor teor de lactose, pois trata-se de um leite com maior função imunológica e trófica, e não nutricional. Além disso, ajuda na passagem do mecônio, as primeiras fezes do bebê, devido às suas propriedades laxativas. Algumas gestantes já podem perceber a saída do colostro das mamas desde o quinto mês de gravidez.

Leite de transição

Esse leite é produzido entre o colostro e o leite maduro, do 3º ao 5º dia após o parto, até cerca de duas semanas depois do nascimento. Contém quantidades crescentes de gorduras, lactose e água, além de fornecer anticorpos e fatores de proteção. É capaz de satisfazer as necessidades nutricionais em evolução do bebê durante o período de adaptação.

Leite maduro

É o tipo de leite produzido a partir de cerca de duas semanas após o parto até o final da amamentação. Tem uma composição equilibrada de gorduras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Embora menos rico em anticorpos do que o colostro, ainda fornece proteção imunológica significativa. 

Sua composição pode variar de acordo com as necessidades do bebê, garantindo nutrição adequada e proteção desde os primeiros dias de vida até o final da amamentação.

O mito do leite fraco

Além da composição adequada para as necessidades energéticas do bebê, o leite materno possibilita proteção imunológica e é de fácil absorção e digestão. Ele tem ainda uma adaptação dinâmica, ou seja, a sua composição varia ao longo do dia e da amamentação para atender às necessidades específicas do bebê em diferentes momentos do desenvolvimento.

Isso acontece porque a composição do leite materno é resultado de milhões de anos de evolução, ajustando-se perfeitamente a cada bebê. Por isso, não existe embasamento científico de que o leite é ou está fraco, um mito propagado por muito tempo que é uma das maiores causas da complementação precoce. O tipo e a quantidade de leite materno produzido pelo corpo da mulher são ideais e adequados para o seu filho.

Nutrição garantida até os 6 meses

Se você pretende amamentar ou está amamentando, saiba que da primeira mamada até pelo menos os 6 meses de vida, seu bebê não precisa de nada além do leite materno para ficar bem nutrido. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) orientam que água, chás, outras bebidas ou comidas (como papinhas) não são necessárias até o início da introdução alimentar. Oferecer outros líquidos ou alimentos antes do tempo pode causar engasgos ou afetar a saúde do bebê.

Amamentação prolongada deve ser incentivada

A partir dos 6 meses, os bebês precisam de outros alimentos para atender às suas necessidades nutricionais, mas o aleitamento materno pode e deve continuar fazendo parte da rotina até o segundo ano de vida ou mais. 

Ainda de acordo com a OMS e a Unicef, mesmo nessa fase ele continua sendo uma importante fonte de nutrientes e prevenção de doenças.

  • Entre os 6 e 23 meses: o leite materno é uma fonte vital de energia e nutrientes;
  • Entre os 6 e os 12 meses: o leite materno pode suprir metade ou mais das necessidades energéticas;
  • Entre os 12 e os 24 meses: o leite materno pode suprir um terço dessas necessidades energéticas.

Benefícios do leite materno para o bebê

  • Fortalece o sistema imunológico;
  • Promove o desenvolvimento cognitivo;
  • Reduz riscos de infecções, 
  • Diminui a ocorrência de cólicas;
  • Favorece o desenvolvimento da microbiota intestinal;
  • Reduz a probabilidade de ter sobrepeso ou obesidade no futuro;
  • Diminui as chances de risco de morte súbita inexplicada do lactente (MSIL);
  • Ameniza o risco de doenças crônicas futuramente;
  • Facilita a aceitação de alimentos na introdução alimentar, já que o leite materno tem o sabor e o cheiro dos alimentos que a mãe come. 

Benefícios da amamentação para a mãe

  • Auxilia na recuperação pós-parto;
  • Reduz os riscos de hemorragia no pós-parto;
  • Reduz risco de câncer de mama, ovário e colo do útero;
  • Fortalece o vínculo entre mãe e bebê;
  • Reduz o risco de algumas condições como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e obesidade.

Dicas para aumentar a produção de leite materno

É comum que as mães tenham dúvidas não somente sobre como amamentar, mas também de como manter a produção de leite materno e evitar o desmame precoce. Isso ocorre porque, mesmo sendo uma prática exercida desde que a humanidade existe, a amamentação é um fenômeno complexo, fortemente influenciada pelo contexto histórico, social e cultural em que a mãe vive.

Há muitos mitos e suposições que são passadas de geração em geração, mas que não possuem respaldo científico e podem acabar gerando ansiedade e insegurança. 

Por isso, preparamos algumas dicas que vão te ajudar a exercer essa função da forma mais prazerosa possível, além de contribuir para manter e/ou aumentar a sua produção de leite.

Estimule a produção por meio da amamentação

O nosso corpo é tão inteligente que produz a quantidade exata de leite que o bebê precisa. Portanto, quanto mais ele mamar, mais leite a mãe vai produzir. Não é incrível? Entretanto, se a criança não for amamentada com frequência por alguma razão (distância da mãe e uso de mamadeiras, por exemplo), o corpo entende que pode baixar a produção. 

A maior parte do leite materno é produzida durante a mamada, quando o bebê faz a sucção do peito. Por isso é comum achar que em alguns momentos o peito esteja “vazio”. Mas não se preocupe, as glândulas mamárias são estimuladas a produzir mais leite à medida que as mamas começam a ser esvaziadas. 

Para que a “fábrica” funcione corretamente, é importante que o bebê abocanhe corretamente a aréola, não machuque os seios da mãe, entre outros sinais de que a mamada está sendo eficaz.

A amamentação em livre demanda, sem estipular horários ou intervalos e oferecendo o peito com frequência e sempre que o bebê pedir, é uma das melhores formas de estimular a sua produção de leite. Quando o bebê não puder mamar com frequência, essa estimulação pode ocorrer por meio da extração de leite manual ou por bomba.

Permita que o bebê faça sucção não nutritiva

Muitas vezes os bebês buscam o peito da mãe por conforto, a chamada sucção não nutritiva. Essa forma de sugar o peito é menos vigorosa e ritmada, sem o objetivo de se alimentar. 

Essa prática é muito benéfica para ajudar a manter a sua produção de leite ativa. Por isso, permitir que o bebê sugue o peito e evite o uso de chupeta é indicado para mães que desejam amamentar por mais tempo e não querem ter uma baixa na produção de leite.

Beba água e outros líquidos para se manter hidratada

A amamentação exige bastante do organismo da mãe. Por isso, mantenha-se hidratada tomando bastante água, chás e sucos naturais. Água de coco e bebidas com eletrólitos também garantem uma hidratação eficiente.

Lembre-se que mais de 80% do leite materno é água. Além disso, a hidratação é fonte de minerais e uma peça-chave para melhorar a elasticidade da pele e as atividades cerebrais, intestinais e musculares da mãe e do bebê

Consuma alimentos saudáveis

Você sabia que a composição do leite humano varia ao longo do tempo devido à saúde, a dieta e o estado nutricional da mãe? Além disso, na amamentação ocorre uma maior exigência de alguns nutrientes para atender à produção de leite e às necessidades do bebê. 

Por isso, melhorar a alimentação ainda na gestação e manter uma dieta equilibrada no pós-parto é essencial para a produção adequada de leite, além de contribuir para a saúde da mãe e do bebê. 

Procure dar prioridade a alimentos in natura, ricos em vitaminas e minerais, como ferro, ácido fólico, zinco, vitamina C, vitaminas do complexo B e cálcio. Esses nutrientes são parte fundamental do leite materno e são essenciais para o crescimento saudável do bebê.

Dieta da mãe interfere no poder antioxidante do leite

Um estudo analisou 350 mulheres que estavam amamentando, com idades entre 20 e 35 anos. Elas responderam a um questionário sobre seus hábitos alimentares, que incluía 65 tipos diferentes de alimentos. Para avaliar a qualidade antioxidante do leite materno, foram realizados vários testes. Além disso, mediram-se os níveis de proteínas, cálcio e triglicerídeos no leite usando kits específicos.

Foram identificados dois tipos principais de dieta: saudável, caracterizado pelo alto consumo de grãos, legumes, fibras, vegetais, ovo e carne; e não saudável, com alta ingestão de bebidas gaseificadas, lanches e açúcar. As mães que seguiram uma dieta saudável tinham maiores níveis de antioxidantes (DPPH e tiol) no leite, enquanto as que seguiram uma dieta não saudável tinham menores níveis.

Esses resultados indicam que padrões alimentares de mulheres que amamentam podem afetar a composição do leite materno e fornecer uma base para uma melhor saúde infantil. 

O que é a qualidade antioxidante do leite materno

A qualidade antioxidante do leite materno refere-se à sua capacidade de neutralizar radicais livres e proteger as células do bebê contra danos oxidativos, contribuindo para um desenvolvimento saudável. Isso ocorre devido à presença de antioxidantes como vitaminas, minerais e outros compostos bioativos do leite.

Procure relaxar e descansar

O corpo da mulher produz leite naturalmente, mas a sua liberação durante a sucção ocorre devido à ocitocina, um hormônio que contrai as glândulas mamárias. Porém, segundo o Ministério da Saúde, altos níveis de estresse podem reduzir a ocitocina, dificultando a amamentação. A prolactina, que estimula a produção de leite materno, também pode ser afetada pela exaustão.

Se possível, busque o apoio de familiares e amigos para ajudar nas tarefas domésticas, para ficarem com o bebê ou apenas para te fazer companhia. A rede de apoio é essencial para você conseguir tomar um banho mais demorado, tirar uma soneca, dar uma volta, ler um livro ou fazer algum exercício. Essas atividades podem ser simples, mas farão uma grande diferença na rotina de quem está amamentando em livre demanda.

Busque apoio profissional

Caso você sinta dificuldades para amamentar, procure ajuda! A amamentação não deve gerar dor ou machucados no mamilo. Você pode pedir ajuda ao seu pediatra ou procurar uma consultora de amamentação.

Outra forma, gratuita, de fazer isso, é buscando ajuda na Rede de Bancos de Leite Humano da sua cidade, uma ação do Ministério da Saúde que visa não apenas ofertar leite materno aos bebês, mas também incentivar o aleitamento. Os profissionais presentes nesse local poderão verificar se a sua amamentação está satisfatória e fazer os ajustes necessários.

Como armazenar o leite materno

Armazenar o leite materno corretamente é essencial para garantir a segurança e a qualidade do alimento que será oferecido ao bebê. Seguir diretrizes adequadas de coleta, armazenamento e conservação ajuda a preservar os nutrientes vitais e os fatores de proteção presentes no leite materno. Aqui estão os principais passos, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro.

Recipientes adequados

O leite materno deve ser armazenado em frascos fáceis de limpar, ter boa vedação e ser feito de material inerte (que não sofra reação química quando em contato com outros materiais) e inócuo (que não cause dano material, físico ou orgânico ao leite), como potes de vidro com boca larga e tampa de plástico rosqueável.

Limpeza e higienização

Lave os frascos e tampas (sem rótulos ou papelão) com água e sabão, depois ferva por 15 minutos. Após a fervura, coloque-os de boca para baixo sobre um tecido limpo para secar naturalmente. Evite tocar a parte interna do frasco ou da tampa após a higienização.

Tempo de armazenamento

  • Leite materno armazenado na geladeira: validade de 12 horas;
  • Leite materno congelado imediatamente após a extração: validade de até 15 dias;
  • Leite materno para doação: deve ser mantido congelado por até 10 dias antes de ser enviado a um banco de leite ou posto de coleta, preferencialmente em um congelador com porta separada para melhor controle da temperatura.

Se o frasco não estiver completamente cheio, pode ser completado em outra coleta, deixando sempre um espaço de dois dedos entre a boca do frasco e o nível de leite. A validade do leite misturado será contada a partir da data da primeira coleta, por isso é essencial etiquetar o frasco com essa data e hora.

Fique ligada: qualquer sobra de leite que o bebê não consumir deve ser descartada.

Como descongelar e aquecer

Para descongelar o leite materno, retire o frasco do congelador e coloque-o em banho-maria com a água quente e o fogo já desligado. Agite lentamente o frasco até que o leite fique uniforme e sem gelo. Não ferva o leite nem use micro-ondas, pois isso pode destruir nutrientes essenciais.

Para verificar a temperatura, pingue algumas gotas no pulso; deve estar em torno de 40ºC, um pouco acima da temperatura corporal.

Descongele apenas a quantidade necessária para a alimentação do bebê. O restante pode ser mantido na geladeira por até 12 horas. Após esse período, descarte o leite que sobrar.

Outras dicas importantes

Vale lembrar que, se você voltar a trabalhar fora e não puder estar com o seu filho durante o expediente, deve amamentá-lo sempre que possível em casa ou nos intervalos. A amamentação frequente garante a produção de leite. 

Se não puder amamentar durante o horário de trabalho, extraia o leite duas a três vezes ao dia para estimular a produção e ofertar ao bebê quando necessário.

Para quem vai voltar a trabalhar e quer manter a oferta de leite materno, o ideal é começar a extrair o leite para armazenar cerca de 15 dias antes do retorno ao trabalho, pois, assim, os cuidadores da criança poderão oferecer o leite quando você estiver fora.

Como você pôde ver ao longo do texto, o leite materno é a melhor forma de alimentar o seu filho e criar conexão com ele nos primeiros meses de vida. Prepare-se para esses momentos fazendo também a leitura do texto Como amamentar: 5 passos para guiar as mães

Esperamos que esses conteúdos sejam um apoio à amamentação e à oferta de leite materno ao seu bebê. Até mais!

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