A gestação, seus desafios e descobertas
Cada gravidez é única. Cada corpo reage de uma forma e, por isso, ao gestar, cada mulher tem seus próprios desafios e descobertas. Com a Jordani, não foi diferente.
Sintomas
“Tive poucos dos sintomas clássicos da gestação, mas o enjoo matinal foi o que mais marcou presença. A água com gás e limão foi minha companheira durante toda a gravidez e funcionou superbem! Apesar disso, nunca cheguei a passar mal por causa dos enjoos, só me sentia estranha mesmo”, explica.
Atenção ao ganho de peso
Quando engravidou, Jordani estava acima do peso. Por isso, foi orientada pela médica que a acompanhou sobre a necessidade de controlar esse importante indicador. O primeiro passo foi mudar a alimentação e, na sequência, buscar o apoio de fisioterapeutas para ajudar na mobilidade.
“No segundo trimestre, comecei a ser acompanhada por fisioterapeutas incríveis, que me ajudaram muito com a minha movimentação e bem-estar. Consegui trabalhar até cerca de 34 semanas, mesmo com a barriga já bem pesada e sentindo um pouco de dificuldade para me locomover”, comenta.
O ganho de peso adequado durante a gestação traz benefícios para a mãe e o bebê. A gravidez se torna mais saudável, com menor risco de hipertensão, diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, e a recuperação do peso após o parto tende a ser mais rápida. Já para os pequenos, esse fator favorece o nascimento de bebês com peso adequado para a idade gestacional, que crescerão com menor risco de desenvolverem doenças crônicas ao longo da vida, como as cardiovasculares, obesidade e diabetes.
A importância do monitoramento da glicose
Com 32 semanas, depois de alguns exames de sangue, a médica da Jordani pediu para iniciar o monitoramento da glicose com aparelho, pois ela não poderia ter picos altos devido ao risco de desenvolver uma pré-diabetes.
“Consegui controlar bem e, felizmente, não tive nenhum problema. Fui muito bem acompanhada e acredito que isso fez toda a diferença para que eu não desenvolvesse diabetes gestacional”, comemora.
Devido a algumas mudanças no metabolismo da mãe, a diabetes gestacional pode acometer qualquer gestante, mesmo as mulheres que nunca apresentaram alterações em seus exames antes. Por isso, é muito importante que todas façam o teste de tolerância à glicose durante o pré-natal, pois grande parte não apresenta sintomas. O tratamento adequado e no tempo certo traz benefícios para a mãe e o bebê, durante a gestação e também ao longo da vida.
Uma bebê apressadinha
“Desde cedo, tive muitas contrações de treinamento, mas com 21 semanas passava o dia inteiro com várias delas. À noite, elas começaram a parecer com uma cólica muito forte, ainda que não estivessem tão ritmadas.
Meu marido me levou à maternidade de emergência e, lá, a médica de plantão informou que eu já estava sem o tampão e com 1cm de dilatação. Fiquei bem assustada na hora, e passei aquela noite em observação, para ver se a Anna acabaria entrando em trabalho de parto. Felizmente, no dia seguinte, tudo se manteve estável. Comecei o tratamento com progesterona e segui até as 36 semanas, mesmo com o colo já dilatado”, conta Jordani.