O que dizem outros estudos sobre o método BLW?
Para complementar, há pesquisas que questionam e identificam benefícios do método BLW. Algumas delas apontam vantagens bem interessantes, enquanto outros alertam para questões nutricionais que precisam ser consideradas.
Mesmos alimentos
Estudos demonstraram que os bebês que se alimentam com o método BLW foram mais propensos a ingerir os mesmos alimentos que o restante da família. Além disso, passaram a compartilhar os momentos de refeição.
É importante ressaltar que a inclusão do bebê no contexto familiar é relevante para a aprendizagem infantil, a qual tem a imitação como um dos seus pilares.
IMC mais baixo
Ao analisar sob outro ângulo, um estudo evidenciou que as crianças adeptas ao BLW exibiram menor índice de massa corporal (IMC). Já os bebês alimentados por métodos tradicionais apresentaram maior IMC. Essa informação indica que o segundo grupo pode estar mais exposto ao excesso de peso.
Menor exigência e excesso de peso
Sequencialmente, uma análise feita com 298 bebês entre 18 e 24 meses de idade identificou, após um ano de acompanhamento, que as crianças adeptas ao método foram menos exigentes em relação aos alimentos, são mais sensíveis à saciedade e menos propensas ao excesso de peso.
Engasgos
Uma das maiores preocupações das mães em relação ao método BLW é a possibilidade de engasgos, não é mesmo? Porém, uma pesquisa com 199 cuidadoras apontou que não há diferenças nas proporções de engasgo entre os bebês adeptos ao BLW e aqueles alimentados tradicionalmente.
Importância do leite materno
Uma análise identificou que o bebê que fica à vontade com o alimento, inicialmente, pode ter uma ingestão calórica reduzida. Por isso, a amamentação durante o início da introdução alimentar precisa continuar como fonte principal.
Diante disso, é importante salientar que o estudo indica que a fonte proteica principal deve continuar vindo do leite materno ou de fórmulas substitutas.
Percentuais de energia
Ainda, a análise anterior indica que o leite materno deve ser a parte principal da dieta durante o primeiro ano, e a ingestão aos 7 meses foi estimada em 875 ml por dia (93% da kcal necessária). Isso significa que os alimentos complementares precisariam fornecer apenas 7 % da ingestão total de energia.